Usuários do transporte público metropolitano ganharam uma nova ferramenta tecnológica para denunciar casos de violência. Ela foi disponibilizada nesta semana pelo aplicativo de celulares VouD, que tem como principal função a recarga e acompanhamento de créditos do Cartão Bom.
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As denúncias são anônimas e podem ser feitas também por quem não possui o cartão. É possível relatar assédio sexual, furto, assalto, vandalismo e agressão dentro de ônibus, trens, metrô e em paradas e estações.
Nesta primeira fase, os relatos não resultam em envio de socorro ou investigação dos casos. O presidente da Autopass, empresa que desenvolveu o aplicativo, Rubens Gil Filho, explica que as informações vão formar um banco de informações. “Os relatos vão permitir que a gente conheça quais estações ou pontos possuem mais casos de violência. As informações serão disponibilizadas para os gestores e também ao público em geral, que poderá conhecer os locais com mais perigo”, afirmou.
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Os dados, porém, só começam a ser divulgados na segunda fase de implantação do aplicativo. Isto deve ocorrer após a inserção, no dia 15 de abril, do Bilhete Único da cidade de São Paulo no sistema.
No ABC, o Cartão BOM é utilizado principalmente por quem precisa acessar diariamente a capital. Ele é aceito nos ônibus intermunicipais, trólebus, trem e metrô. A Autopass, que administra o BOM, afirma que há 8 milhões de cartões emitidos atualmente.
O aplicativo VouD está disponível gratuitamente para IOS e Android.
De acordo com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), outros dois aplicativos permitem atualmente a recarga do BOM, operados pelas empresas Siga e Qiwi.
Jovem morre em assalto em ponto
Um jovem de 20 anos morreu na noite de terça-feira, na Marginal Pinheiros, na capital, durante tentativa de assalto. Reinaldo Souza Arouche era operador de loja em um supermercado próximo à ponte Estaiada. Ele saiu do trabalho pouco depois das 22h e foi para o ponto de ônibus acompanhado de colegas. No local, o grupo foi abordado por dois homens em uma moto, que anunciaram o assalto.
Segundo a tia do jovem, Fabiana Souza Mário, ele estava com fones, ouvindo música alta, e não reparou quando os bandidos chegaram. No susto, Arouche teria levantado os braços.
Os assaltantes teriam achado que ele estava reagindo, atiraram e fugiram, sem levar nada.