De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no primeiro momento, aproximadamente cerca de dois mil servidores do TSE e do Ministério do Planejamento poderão fazer download do aplicativo do DNI (Documento Nacional de Identificação) que, posteriormente, será ampliado para uso dos demais servidores da Justiça Eleitoral e gradativamente para a população. O DNI somente poderá ser baixado pelo cidadão uma única vez e em um só dispositivo móvel, por questão de segurança. Somente poderá baixar o aplicativo e ter acesso digital ao DNI quem já fez o cadastramento biométrico na Justiça Eleitoral.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, a ideia é que após os testes nas duas entidades, o documento possa ser disponibilizado para a população a partir de julho deste ano. «Uma vez testado e consolidado o processo, verificando os níveis de segurança, estamos prevendo com o comitê gestor do DNI implementar, colocar à disposição da população em julho deste ano», afirmou.
Urna eletrônica
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Durante cerimônia de lançamento do DNI, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, destacou a importância da urna eletrônica para as eleições no País, disse que ela é um importante modelo «de sucesso» e ressaltou que a biometria que a Justiça Eleitoral está efetuando era uma demanda antiga e necessária. «Tínhamos uma vulnerabilidade que era a questão de identificação», afirmou
Gilmar Mendes citou o caso de um cidadão de Goiás que tinha diversos títulos de eleitor. «Esse cidadão tinha 52 títulos eleitorais e não usava títulos para votar, mas para outras práticas, crimes comuns», afirmou. Segundo Gilmar, certamente essa situação ocorre com a carteira de identidade.