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Aloysio Nunes analisa cenário político e afirma: “Alckmin é meu candidato”

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), classificou o cenário político como «indefinido», mas confirmou apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

«O meu candidato é o governador Geraldo Alckmin, colega de partido, altamente qualificado, tem toda uma trajetória», disse. «Mas, há ainda, uma grande indefinição de candidaturas presidenciais. Só vai terminar mesmo no começo de agosto. Tudo é especulação», falou. Para Nunes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará ausente na corrida eleitoral. «O que o PT vai fazer? Vai apoiar alguém? Quem será o candidato pelo PT? O Lula e o PT têm força para colocar um candidato no 2º turno». Jair Bolsonaro (PSC), outro possível pré-candidato, «é mais personagem do que pessoa», como avaliou o ministro. PSDB em São Paulo Sobre as recentes declarações do vice-governador de São Paulo Márcio França (PSB-SP), na qual ele afirma que o governador Alckmin vai apoiá-lo em uma candidatura única, o ministro disse que não acredita nisso. «Não vejo como o PSDB possa deixar de ter um candidato. O partido governa há tanto tempo em São Paulo, tem o principal colégio eleitoral», disse. «Ele [Márcio França] será candidato, não tem dúvidas. É um candidato forte», falou à RB. Na semana passada, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP) seguiu a mesma opinião do ministro. «Não há a menor hipótese de o PSDB não ter candidato próprio». Reforma da Previdência Aloysio criticou a indecisão de alguns parlamentares para definir o voto na reforma. «Tem que assumir sua posição. Nós fomos eleitos para isso e somos bem pagos. O que não pode é ficar empurrando para frente essa mudança que é inadiável». Mercosul O ministro das Relações Exteriores informou que está negociando um acordo com a União Europeia (UE). «O Brasil tem empresas que vem da Europa, que fornecem equipamentos para modernizar nossa indústria, agricultura e serviços. Esse acordo vai permitir um acesso maior», explicou. «A ideia é levar nossa carne bovina, suína, os frangos, para os países da União Europeia. Estamos trabalhando para encontrar um ponto médio de interesse», falou.

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