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Temer sobre Lula: ‘morto ele não está’

Reprodução

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), analisou o cenário político das eleições deste ano e a presença ou ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O peemedebista participou do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (29).

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«Dizer que Lula ‘está morto’ politicamente, que a imagem, palavra, presença não estará presente [no cenário político]…morto ele não está», falou, exclusivamente, à rádio.

Para Temer, a ausência do ex-presidente «tensiona o país». «Temos que distencionar as relações. O Brasil vive um tensionamento permanente. É brasileiro contra brasileiro».

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«Queria que Lula participasse da eleição para pacificar o país», afirmou.

Reforma da Previdência
O assunto mais discutido no programa foi a Reforma da Previdência. Para Temer, o governo conseguiu mudar a imagem de que a pessoa iria «trabalhar até morrer» caso o projeto seja aprovado. «Nós esclarecemos que a reforma não atinge os mais carentes», disse.

«Estamos igualando o setor público com o setor privado. Isso ficou bem claro», afirmou.

De acordo com presidente, o que falta para a aprovação da reforma é o «convencimento». «É convencer da importância da reforma, que é suave, mas fundamental para o país».

Com a volta dos deputados ao Congresso no dia 5 de fevereiro, segunda-feira que vem, o peemdebista acredita que os parlamentares devem voltar mais convencidos da importância do projeto. «Quem não votar a favor da Reforma da Previdência votará contra o país e os aposentados», afirmou à RB.

Privilégios
Perguntado sobre quais privilégios a reforma colocaria um fim, Michel Temer disse que o projeto visa diminuir, principalmente, a diferente entre o setor público e o privado.

«Será que o trabalhador público, que ganha mais, trabalha mais arduamente do que o do setor privado? Ou é ao contrário? O princípio de igualdade é fundamental».

Indicações políticas

Michel Temer defendeu indicações políticas para preencher cargos em empresas estatais. Ao falar sobre os quatro vice-presidentes da Caixa que foram afastados, o presidente afirmou ser quase impossível preencher todos os cargos sem indicações.

«Quando um presidente chega, ele tem um número de estatais que têm 200 cargos para preencher. Como um presidente vai sentar e escolher as 200 pessoas com critérios de moralidade absoluta?», declarou.

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