A rede pública de saúde da capital paulista vai começar a distribuir gratuitamente um contraceptivo de longa duração para mulheres em situação de vulnerabilidade.
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No formato de um bastonete de 4 centímetros, o medicamento é implantado sob a pele e ajuda na prevenção de uma gravidez indesejada. Ele é composto por etonogestrel, hormônio sintético comum nas pílulas anticoncepcionais comuns.
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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), esse é um dos métodos mais eficazes conhecido, já que a possibilidade de falha é de 1 para cada 2 mil mulheres. E justamente por ser um implante, ele pode ser retirado quando houver o desejo de engravidar.
A política busca diminuir tanto gestações mal planejadas quanto diminuir a taxa de mortalidade infantil e materna. Alguns grupos terão prioridade no acesso: dependentes químicas, mulheres em situação de rua e adolescentes. Os profissionais de saúde deverão informar sobre o tratamento e os riscos.
O projeto de lei 467/15, de autoria da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), foi aprovado na Câmara dos Vereadores em 14 de dezembro do ano passado e sancionado na última sexta-feira (19) pela Prefeitura.