Algumas semanas atrás, o antigo funcionário do Google James Damore surpreendeu a internet com uma demanda particular. Depois de ser desconectado da multinacional, o engenheiro processou a empresa por discriminação pelo fato dele ser «homem, branco e conservador».
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Agora, o Google comunicou publicamente que tomou a decisão correta. A demissão ocorreu após Damore publicar um relatório chamado «manifesto machista», onde ele declarou abertamente que as mulheres eram menos qualificadas para posições ligadas à tecnologia.
«A biologia explica (em parte) por que certos interesses e capacidades abundam mais entre homens e outros mais entre as mulheres e por que não há 50% de cada sexo em posições tecnológicas e de liderança», relatou o homem.
Após a polêmica, o Google decidiu afastá-lo. Depois de alguns meses, veio o controverso processo. «Há assédio e sabotagem de raça para quem expressa um ponto de vista conservador, assim como ataques contra homens brancos», disse ele na época.
Agora, depois de algumas semanas, o conflito está longe de ser esquecido. Sundar Pichai, CEO da Google, afirmou que não se arrepende da decisão de demitir o engenheiro e que tal atitude foi motivada para preservar um ambiente de trabalho inclusivo.
Segundo o portal Fayerwayer, Pichai manifestou a seguinte opinião em um evento em San Francisco:
“Lamento muito que as pessoas interpretem mal as coisas e pensem que fizemos isso por causa de alguma crença política. É importante para as mulheres do Google e para todas as pessoas do Google que querem criar um ambiente mais inclusivo (…). Não me arrependo. Eu acho que foi a decisão correta.»
Pichai demitiu Damore por violar o código de conduta de Google que se opõe a perpetuar estereótipos nocivos de gênero dentro da corporação.