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Compositor morre por complicações da febre amarela em BH

O compositor mineiro Flávio Henrique, de 49 anos, morreu nesta quinta-feira, 18, em Belo Horizonte, vítima de complicações da febre amarela. A informação foi confirmada pelo Centro de Terapia Intensiva da Rede Mater Dei, onde ele estava internado desde o dia em 11 de janeiro, com sintomas da doença.

O compositor era presidente da Empresa Mineira de Comunicação, estatal do governo estadual responsável pela administração da Rede Minas de Televisão e Rádio Inconfidência. Flávio Henrique foi parceiro de Milton Nascimento, Toninho Horta, Fernando Brant e Paulo César Pinheiro. A contaminação do compositor teria ocorrido em um município da Grande Belo Horizonte.

Até o momento, conforme informações da prefeitura da capital mineira, os casos de febre amarela registrados em moradores da cidade são referentes a contágios ocorridos em municípios vizinhos.

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O secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, lamentou a morte de Flávio Henrique. «Era um compositor extraordinário que se revelou um excelente gestor público», disse.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, 15 pessoas morreram em Minas Gerais entre julho do ano passado e ontem por causa da febre amarela. Grande parte dos óbitos, 5, ocorreu em municípios da Grande Belo Horizonte, como Nova Lima, onde cinco pessoas foram mortas pela doença.

Inhotim

Um dos museus de arte contemporânea mais importantes do mundo, o Inhotim, vai ter mudanças no funcionamento por causa da febre amarela. O local vai exigir dos visitantes que tenham se vacinado contra a doença pelo menos 10 dias antes da entrada.

O museu fica na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde dois casos já foram confirmados.

Segundo a direção do Inhotim, a medida é preventiva e nenhum frequentador teve febre amarela até o momento.

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