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OMS inclui cidade de São Paulo em área de risco da febre amarela

A Organização Mundial da Saúde divulgou nesta terça-feira (16) um comunicado classificando todo o Estado de São Paulo como “área de risco para transmissão da febre amarela”.

Com isso, a OMS orienta que todos os turistas que tenham cidades paulistas como destino devem se vacinar.

Febre amarela: veja onde se vacinar em São Paulo

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Vacina em falta

As clínicas particulares de Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais enfrentam falta de vacinas contra a febre amarela devido à alta procura nos últimos dias.

A situação de maior escassez ocorre nas clínicas de São Paulo. A auditora Keli Braga mora em Diadema, no ABC Paulista, onde não é considerado área de risco, mas pretende aproveitar o descanso do Carnaval, numa chácara, próxima a Mairiporã, em que a recomendação da vacina tem sido obrigatória, após a morte de macacos silvestres. Junto com a Keli vão 50 pessoas entre amigos e familiares. Nos últimos dias, a busca pela dose contra a febre amarela se tornou prioridade para toda a turma. A saída pode ser inclusive enfrentar as filas nos postos de saúde.

Além de São Paulo, a corrida pela vacina contra a febre amarela atinge outros pontos do país. Em Minas Gerais, a clínica Hermes Pardini, que tem cerca de 64 unidades, no Estado, também está com dificuldades de atender os interessados na imunização. Na rede VACCINI, que possui mais de 20 unidades em 9 estados do Brasil, o desabastecimento de doses já preocupa a gerente médica Flávia Bravo.

O laboratório Sanofi Pasteur, que importa a vacina da França, é o único que fornece a vacina contra a febre amarela para clínicas particulares. Em nota, a empresa disse que houve em 2017 um aumento de 300% na disponibilização de doses em comparação com o ano anterior. A Sanofi não deu uma previsão para o fornecimento nos centros que estão sem vacina. Segundo a companhia, no entanto, “a empresa está empenhada em atender todos os pedidos de vacinas o mais breve possível”.

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