A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) divulgou o valor do reajuste no transporte intermunicipal da Grande São Paulo. No ABC, o aumento será de 4,33%. A elevação será superior à inflação acumulada no ano passado, de 2,95%. Os novos valores passam a valer a partir da próxima terça-feira.
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A boa notícia é que o valor da passagem do trólebus não terá alteração neste começo de ano, sendo mantida em R$ 4,30. A EMTU alega que o contrato com a empresa Metra, que opera o sistema, tem data-base de reajuste em julho, quando será avaliada a possibilidade de aumento. No ano passado, porém, esse fator não foi considerado, já que o Corredor ABD teve elevação na tarifa em fevereiro.
Segundo a EMTU, o aumento nos preços do combustível foi o que mais pesou na composição do reajuste do sistema intermunicipal de transporte por ônibus. A empresa diz que a definição do aumento também levou em conta a elevação do custo da mão-de-obra (entre 4% e 4,5%), da manutenção dos veículos (5%), além da inflação acumulada no período e de cláusulas contratuais com as empresas operadoras.
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A cobrança de integração entre ônibus municipais e o trólebus no Terminal Diadema não será reajustada e será mantida em R$ 1. A tarifa adicional no trecho começou a ser cobrada no ano passado.
Como as linhas da EMTU cobram tarifas diferentes, os novos valores de cada ônibus ainda não foram divulgados. Com base na atual passagem, o Metro Jornal fez simulações da previsão de aumento em cada linha com a aplicação da porcentagem de reajuste anunciada.
Por exemplo, o ônibus que sai do bairro Santa Tereza, em Rio Grande da Serra, e vai para o Terminal Sacomã, na capital, hoje custa R$ 6,65. Se aplicado o aumento previsto, ele custará R$ 6,94. Como nos coletivos não é cobrada tarifa quebrada, a passagem deverá ficar em R$ 6,95.