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Guerra entre facções: uma família promete matar ‘até a última geração’ da outra na Argentina

A guerra entre duas facções de drogas em Rosário, na Argentina, que assusta moradores da região, está longe de acabar.

Segundo o jornal El Clarín, a “guerra” ocorre entre famílias. Na noite de domingo, o membro de uma das facções identificado como Ulises Funes foi assassinado por um membro da família Camino. Os irmãos da vítima, um preso e outro que permanece foragido, prometeram vingança pelo crime mais recente.

«O meu irmão ninguém vai devolver, mas eles vão fazer fila para velar os mortos que vou deixar», promete em uma publicação no Facebook Lautaro «Lamparita» Funes, prisioneiro na penitenciária de Piñero e acusado por um assassinato e por outros 14 crimes.

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«Eu juro por minha filha que eu mato todos eles, um por um, vou matar esses ‘sem sangue'», advertiu Alan Funes em outra publicação. Ele é procurado pela polícia nacional e internacional.

O início

As facções começaram a se enfrentar em 2013 e nesse tempo, segundo informações judiciais, já deixaram ao menos 20 mortos, além de diversas tentativas de assassinato.

Os líderes de ambas as famílias, Jorge «Gordo» Funes e Roberto «Pimpi» Camino, já compartilharam um negócio ilícito, mas tudo mudou após o assassinato de «Pimpi» em 2010.

A saga de vingança atingiu seu ponto mais alto em março de 2016, quando Mariela Miranda, mãe dos irmãos Funes, foi assassinada.

«Eles sabem que tenho desejo de sair e matar, que eu tenho mais do que antes. Não sabem que a guerra não acabou, a guerra terminará quando eu matar todos, até a última geração. Ou até que me matem”, postou «Lamparita» e apagou mais tarde.

Novas gerações

Alan, irmão mais novo que está foragido desde a semana passada, vingou a morte de sua mãe aos 17 anos e por esse crime cumpriu pena em um instituto de reabilitação para menores de idade.

Em outubro do ano passado, o jovem recebeu o benefício da prisão domiciliar, mas no início deste ano foi flagrado atirando com uma metralhadora no ar (veja no vídeo abaixo):

Segundo o jornal Clarín, quando a polícia foi ver as condições em que Alan cumpria sua detenção, ele não estava mais em sua casa, então sua captura nacional e internacional foi ordenada.

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