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Quanto custa se candidatar ao Parlamento na Itália?

Assim como no Brasil, candidatar-se a um cargo eletivo na Itália pode exigir vultosas quantias de dinheiro. Segundo estimativas do jornal «Corriere della Sera», os valores para disputar as eleições podem chegar a 35 mil euros, algo em torno de R$ 135 mil, de acordo com a cotação atual.

Essa é a quantia pedida a cada candidato pelo partido conservador Força Itália (FI), presidido por Silvio Berlusconi, que enxugou a estrutura da legenda para reduzir custos e diminuiu os aportes pessoais ao caixa partidário.

Já a ultranacionalista Liga Norte, segundo o «Corriere», foi «forçada» a pedir uma contribuição de 20 mil euros (R$ 77 mil) a cada postulante por causa de uma investigação que bloqueou suas contas – o fundador do partido, Umberto Bossi, foi condenado em primeiro grau a dois anos e três meses de cadeia por ter usado fundos da legenda para fins pessoais.

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No governista Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, cada eleito precisa pagar 1,5 mil por mês (R$ 5,8 mil) à sigla, sob o risco de não ser inscrito nas eleições de março. Por sua vez, o também ultranacionalista Irmãos da Itália (FDI) pede «apenas» 5 mil euros (R$ 19,3 mil) a cada candidato.

O antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), com base em seu regulamento interno, exige que eleitos pelo partido deem a um fundo metade do dinheiro público recebido para o desenvolvimento de suas funções parlamentares. Além disso, cada um deles precisa pagar 300 euros por mês (R$ 1,1 mil) para financiar o «sistema operacional» do M5S.

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