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Contraceptivo de longa duração pode ser distribuído pelo SUS

Jovens participam de discussão sobre anticoncepcionais no Ambulatório de Ginecologia da Adolescente do Hospital das Clínicas São Paulo Folhapress

Um projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de São Paulo quer disponibilizar um contraceptivo de longa duração pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A proposta é da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB) e quer atender mulheres em situação de vulnerabilidade social.

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O contraceptivo é o etonogestrel, um anticoncepcional que pode ser retirado pelos médicos sem complicação quando a mulher quiser planejar uma gravidez.

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«O método permite que a usuária possa responsabilizar-se por um planejamento familiar com a utilização deste contraceptivo de longa duração, evitando as possíveis falhas que possam ter ocorrido com outros métodos», defende a vereadora na justificativa do projeto.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu o etonogestrel na sua lista de métodos contraceptivos mais eficazes. Segundo dados da organização, a cada 10 mil mulheres, cinco podem sofrer com alguma falha do medicamento.

De acordo com o PL, adolescentes, dependentes químicas, moradoras de rua, profissionais do sexo e demais mulheres consideradas em situação de vulnerabilidade teriam direito a receber o contraceptivo gratuitamente nas unidades municipais de saúde, caso a proposta vire lei em São Paulo.

O projeto já foi aprovado em duas votações na Câmara e aguarda para ser sancionado pelo prefeito João Doria (PSDB) desde dezembro do ano passado.

 

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