O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) vai promover uma campanha de conscientização para alertar pais e responsáveis sobre os perigos da cauda de sereia, um acessório utilizado na água por muitas crianças durante o verão.
As fantasias, nacionais ou importadas da China ou dos EUA, normalmente têm a cauda de lycra e a nadadeira feita de neoprene, um tecido de roupa de mergulho, que encobre um plástico rígido. Nas lojas, o preço médio é de R$ 280.
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Para nadar com o acessório, as crianças se movimentam ondulando o corpo como um golfinho, já que não podem bater as pernas.
Não há registros de acidente fatais por causa do uso da fantasia, mas o Inmetro alerta sobre o risco de morte por afogamento, porque o uso do acessório limita o movimento das pernas e isso é preocupante mesmo para quem sabe nadar.
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Por isso, o instituto, que não tem o poder de proibir a comercialização, vai promover neste verão uma campanha de conscientização.
Gabriela de Freitas, coordenadora nacional da ONG Criança Segura, orienta que os pais tem que avaliar se a fantasia traz mais benefícios ou riscos para a criança.
“O afogamento é a segunda causa de óbito de crianças. Tem essa preocupação de ser mais um produto trazendo um risco para a criança dentro da água”, afirma Gabriela.