Por falta de provas, a Justiça negou o pedido de prisão preventiva do homem suspeito de ter provocado a morte do menino Arthur Aparecido Bencid Silva, de 5 anos, na noite de ano-novo em São Paulo. A Polícia Civil liberou o preso na manhã desta quarta-feira, 3, mas pediu exame de perícia para verificar se a bala que atingiu a criança partiu da arma dele. O suspeito, que não teve o nome revelado, foi levado para a delegacia no final da noite de terça-feira, 2.
Uma análise da trajetória da bala também será requisitada ao Instituto de Criminalística. O delegado responsável pela investigação, Antônio Sucupira, acredita que terá os laudos em mãos em até três ou quatro dias. Em entrevista à Globo News, ele ressaltou que o homem, que foi denunciado anonimamente, permanece como suspeito.
Ao ser detido, o homem admitiu que estava alcoolizado e que disparou para o alto com um revólver de calibre 38 para comemorar o réveillon. Disse, porém, que estava no bairro Jardim das Imbuias, distante cerca de 30 quilômetros da casa onde Arthur brincava, na Vila Andrade, na zona sul da capital.
Recomendados
Fisiculturista e influencer fitness é achada morta dentro de casa no DF; causas ainda são mistério
Mãe de influencer grávida que morreu de dengue pede protocolo para atendimento de gestantes
Mulher morre atingida por bala perdida enquanto estava sentada em banco de praça, no litoral de SP
O menino caiu subitamente com um sangramento na nuca e, depois de exames, os médicos verificaram que ele havia sido atingido por uma bala de arma de fogo que atravessou o crânio. A Polícia Civil também vai investigar, em um segundo momento, se houve omissão do Estado ou de hospitais particulares no atendimento à criança.
A família diz que demorou cinco horas para conseguir transferi-lo para uma vaga de UTI infantil. O hospital que recebeu o garoto logo após o acidente afirmou que o dano neurológico já era significativo.