Pelo menos 3.298 civis morreram e outros 4.781 ficaram feridos no Iraque em 2017, sem contar os dados da província de Ambar (oeste), a última a ser libertada do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta terça-feira (2) a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em dezembro morreram 69 civis e outros 142 ficaram feridos, o que faz desse mês o menos sangrento desde o começo das estatísticas das Nações Unidas, em novembro de 2012.
Leia mais:
Islândia é o primeiro país do mundo a criar lei de igualdade salarial entre homem e mulher
Como era a cadeia de Piedras Negras, “campo de extermínio” em que facção “cozinhava” corpos no México
Recomendados
VÍDEO: Bebê foge casa enquanto pais dormiam e é achado andando em rua com cachorro caramelo
Menina de 3 anos bebe soda cáustica e morre após passar 10 dias internada, no interior de São...
Conheça a mansão onde Dani Alves vai ficar durante a liberdade provisória, em Barcelona
A ONU advertiu em comunicado que essa estatística deve ser considerada como um «mínimo absoluto», já que não pôde verificar o número de mortes em certas áreas, entre elas as que estavam controladas pelos jihadistas.
No último dia 9 de dezembro, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, anunciou que o exército tinha retomado o controle da fronteira com a Síria, o último reduto do EI no país.
O grupo jihadista irrompeu no país em 2014 e conquistou amplas partes do norte, oeste e centro do Iraque, estendendo seus domínios até perto de Bagdá.
Ao longo de 2017 as forças iraquianas, com apoio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, arrebataram dos terroristas os últimos territórios que controlavam, entre eles a cidade de Mossul, capital da província de Ninawa, com cerca de dois milhões de habitantes.