O Tribunal Penal do Cairo condenou neste sábado (30) o ex-presidente egípcio Mohammed Mursi a três anos de prisão por ofensa ao Poder Judiciário.
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A agência oficial de notícias Mena explicou que Mursi e 19 acusados, entre eles líderes e membros da Irmandade Muçulmana, receberam uma pena de três anos por «ofender a autoridade judicial e atacar seus representantes para divulgar o ódio».
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Eles também terão que pagar 1 milhão de libras egípcias (cerca de US$ 56 mil) ao presidente do Colégio de Juízes, Ahmed al Zend, em compensação por uma ação apresentada pelo magistrado.
Mursi ainda terá que pagar outro milhão de libras egípcias de indenização a um juiz. As informações são da agência de notícias EFE.
O ex-presidente está sendo julgado desde sua deposição em um golpe de estado militar em junho de 2013. Ele e grande parte dos membros da Irmandade Muçulmana foram presos desde a queda do poder, principalmente depois de o grupo ter sido considerado como terrorista pelo governo do Egito em 2014.
Ao lado do ex-guia supremo da Irmandade Muçulmana, Mohammad Badia, Mursi foi condenado à morte e à prisão perpétua em diferentes casos já julgados pela justiça do país.