Orlando Morando (PSDB) fez da zeladoria sua bandeira na estreia como prefeito, multando pichadores e pintando prédios públicos em São Bernardo. Mas nem tudo foi ‘tinta colorida’. O tucano não conseguiu progredir no Museu do Trabalho e viu seu governo envolvido em denúncia de corrupção na gestão ambiental.
Armado com tinta e pincel
Morando elegeu a zeladoria da cidade como uma de suas principais bandeiras no primeiro ano de governo. Na onda de seu correligionário e prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), Morando estipulou multa de até R$ 16 mil para pichadores e colocou sua equipe de funcionários comissionados para pintar prédios públicos. Foram enquadradas na lei 60 pessoas.
Fábrica de sonhos
Bem que ele quis e planejou, mas transformar o prédio do Museu do Trabalho e do Trabalhador em Fábrica de Cultura foi só um sonho para este ano. O prefeito não teve lá muita culpa nesta “não-realização”. A obra está interditada pela Justiça há um ano, desde que o Ministério Público Federal apontou indícios de fraudes nas obras tocadas por seu antecessor Luiz Marinho (PT).
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Pé na lama da Billings
A questão ambiental tirou o sossego do prefeito neste ano. Em setembro, Morando precisou impedir o transporte e comercialização de material de construção na região pós-balsa. A ação para frear a ocupação irregular veio após pressão do Ministério Público. Mas o “pé na lama” do prefeito viria dois meses depois, quando o Ministério Público acusou o secretário de Gestão Ambiental Mário Henrique de Abreu de vender cargos e cobrar por licenças ambientais. Ele nega as acusações, mas não foi perdoado por Morando, que o exonerou logo após as denúncias.
O Metro ABC publica nesta semana resumos bem-humorados do primeiro ano de gestão dos prefeitos de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Ontem foi a vez de Paulinho Serra e amanhã será José Auricchio Júnior.