A prefeitura de Mogi das Cruzes promete não abrir mais covas em frente a jazigos do cemitério da Saudade, que fica no centro do município da região metropolitana de São Paulo.
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No entanto, os corpos que já foram sepultados nas calçadas serão mantidos.
A BandNews FM mostrou nesta semana que quem chegava para visitar o local onde um parente foi enterredo precisava pisar na cova de outra pessoa.
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O engenheiro Ronaldo Minoua conta que a mãe dele tem um jazigo neste cemitério.
A família não foi avisada de que enterrariam um corpo em frente ao túmulo onde já estão sepultados os avós e o padrasto dele.
«Eu falei para a minha mãe: estão quebrando as calçadas e estão enterrando as pessoas lá, interrompendo o acesso aos túmulos. Quando chegamos ao túmulo da minhã família minha mãe começou a chorar. Imagina lidar com um desrespeito desses… todo mundo tem uma história de vida», relata Minoua.
Atualmente, são feitos cerca de 165 sepultamentos por mês, contra cerca de 150 exumações de sepulturas provisórias.
Em nota, prefeitura de Mogi das Cruzes afirma que a diferença entre enterros e retiradas dos corpos é notada desde o começo de 2017, mas a administração trata a medida como «emergencial».
Depois da reportagem da BandNews FM, a pasta responsável pelo cemitério diz que vai começar a retomada de sepulturas perpétuas em estado de abandono e o planejamento para a construção de novas sepulturas provisórias.