Isauro Aguirre e sua noiva Pearl Fernández torturaram e mataram de fome um menino durante oito meses por pensar que ele era homossexual.
A vítima, Gabriel Fernández, era filho de Pearl e foi encontrado amordaçado com uma meia, desnutrido e doente. A situação era tão grave que os médicos não conseguiram salvá-lo. Além disso, o menino possuía hematomas e queimaduras por todo o corpo.
“Nenhum humano com um coração e alma poderia fazer isso a uma criança inocente”, declarou Jonathan Hatami, um dos responsáveis pelo caso, ocorrido em Los Angeles, Estados Unidos.
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Na defesa o casal argumentou que aquilo foi um ataque de ira explosiva e que não tinham a intenção de matar de Gabriel, além de justificar que a criança “gostava de se autoflagelar, era gay e queria se suicidar”.
Aguirre foi sentenciado à pena de morte no mês passado e a execução ocorrerá no dia 8 de março de 2018. A mãe da criança ainda está sendo julgada separadamente.
Segundo o portal Gay Times, além dos assassinos, outros quatro profissionais do serviço social de Los Angeles responsáveis pelo caso de Gabriel, também enfrentam acusações de abuso infantil e falsificação de registros públicos, o que contribuiu para que a violência acontecesse.