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Obras para a despoluição da Billings começam em janeiro

Programa vai construir estações e redes coletoras para levar esgoto dos bairros no entorno da represa para tratamento

Bairros localizados no entorno da represa Billings vão receber obras de esgotamento sanitário a partir do próximo mês. Prefeitura de São Bernardo e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) assinaram ontem o  termo  de  autorização para início dos trabalhos do Programa Pró-Billings na região do Alvarenga.

Serão construídas 34 estações elevatórias para bombeamento de esgoto,  51  km  de  redes  coletoras,  9,5  km  de coletores-tronco e 8 mil ligações domiciliares.

As obras vão levar o esgoto antes despejado in natura nas águas da Billings para tratamento na ETE (Estação de Tratamento  de  Esgoto)  ABC, localizada na divisa entre São Caetano e São Paulo.

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O objetivo é coletar e tratar 100% dos dejetos sanitários do Grande Alvarenga até 2020, reduzindo em 700 metros cúbicos o volume de poluição mensalmente jogada na represa.
Esta primeira fase do programa vai custar R$ 89,3 milhões, financiados com  recursos  da  Sabesp,  do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão).

Serão beneficiados cerca de 250 mil moradores em regiões como Jardim Laura, Las Palmas, Pinheirinho, Los Angeles, Represa e Imigrantes.

A licitação para a segunda fase de obras deve ser lançada no próximo mês, com custo estimado de R$ 110 milhões. Ela vai contemplar 38 quilômetros de redes de esgoto, cinco estações elevatórias e 11,5 quilômetros de coletores-tronco.

Poluição
O Metro Jornal mostrou em setembro a condição degradante das águas da represa Billings. Entre as principais fontes de poluição estão o despejo sem tratamento de esgoto e a reversão do rio Pinheiros em dias de chuva intensa na capital.

As águas da Billings abastecem diariamente cerca de 1,6 milhão de pessoas na região.

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