Foco

Demissões na Universidade Metodista de São Paulo são retaliação, classifica sindicato

O Sindicato dos Professores do ABC classifica como retaliação as demissões na Universidade Metodista de São Paulo. Cinquenta professores já foram dispensados e a previsão do presidente do Sinpro, José Jorge Maggio, é que o número suba para 60. Segundo ele, os desligamentos estão começando a atingir outros setores do Instituto Metodista, como o colégio.

José Jorge Maggio afirma que salários e o depósito do fundo de garantia estavam atrasados e os que reclamaram foram mandados embora. Ainda de acordo com o presidente do Sindicato dos Professores do ABC, até docentes eleitos para órgãos acadêmicos estão entre os demitidos:

Uma das professoras demitidas, Marli dos Santos, coordenava o Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Ela admite ser natural que haja demissões por causa da queda do número de alunos em cursos presenciais nas universidades particulares, mas reclama que faltou diálogo.

Recomendados

Segundo Marli dos Santos, professores que não foram demitidos tiveram carga horária reduzida na metade. No caso dela, a Universidade Metodista alegou que foram feitos pedidos de redução e que ela não atendeu. A professora também foi acusada de ter induzido outros profissionais a não assinar um documento concordando com as mudanças:

A universidade ainda não se manifestou sobre as reposições ou como será a carga horária dos alunos daqui pra frente.

Procurado pelo Rádio Bandeirantes, o Ministério da Educação disse que as instituições privadas de ensino têm autonomia sobre as relações de trabalho internas.

Um dos requisitos a ser seguido, segundo o MEC, é que cada universidade tenha pelo menos 1/3 do corpo docente composto de mestres e doutores. Caso haja indícios de descumprimento, uma averiguação pode ser iniciada.

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos