O jovem Akayed Ullah, de 27 anos, foi formalmente indiciado por apoiar o terrorismo nesta terça-feira (12), um dia após ser preso pelas autoridades norte-americanas como o principal suspeito pela explosão de uma bomba no terminal rodoviário de Port Authority, em Nova York.
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Originário de Bangladesh, o jovem vive nos Estados Unidos desde 2011. Até o momento, as autoridades do seu país natal não encontraram ligação entre Ullah e organizações fundamentalistas islâmicas, disse o jornal «The Daily Star».
O FBI também admitiu que Akayed Ullah nunca aparecera em lista de suspeitos ou chamou a atenção dos serviços de inteligência.
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Apesar disso, as autoridades dos EUA confirmaram que a explosão no terminal de ônibus fora «uma tentativa de atentado terrorista». Ullah carregava uma bomba de fabricação caseira em seu tórax, mas o dispositivo foi acidentalmente acionado antes da hora prevista e falhou na explosão. Com isso, o ataque não deixou vítimas fatais, apenas três feridos, além do próprio terrorista, que foi levado a um hospital.
O jovem nasceu e cresceu na capital, Daca, mas seus pais são da ilha de Sundiva. O pai do agressor morreu há dois anos, em Nova York, e foi enterrado na cidade. De acordo com a imprensa dos EUA, Ullah trabalhava como taxista no bairro do Brooklyn e teria organizado o ataque por «vingança» a episódios de violência ocorridos em Bangladesh. No entanto, o seu país natal é aliado dos EUA no sudeste asiático e não costuma ser alvo de bombardeios.
Os investigadores do caso, porém, confirmaram que o jovem imigrante assistia a conteúdos nas redes sociais publicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A mulher de Akayed Ullah está sendo interrogada em Bangladesh. O jovem tem um filho de seis meses com a esposa.