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Auditório Simón Bolívar e Museu da Língua Portuguesa têm obras entregues depois dos incêndios que os destruíram

Um pegou fogo em novembro de 2013. O outro, em dezembro de 2015. Agora, em outro ano ímpar, o auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, na Barra Funda (zona oeste de São Paulo), e o Museu da Língua Portuguesa, na estação da Luz (centro), como que ressurgem das cinzas, com a entrega das obras de recuperação. A reabertura do museu está prevista para 2019, mas o auditório já tem data marcada para sediar seu primeiro evento: 16 de dezembro, daqui dois sábados.

Primeira fase da reforma do museu é entregue

Ontem, a primeira de três fases da restauração do museu da Língua Portuguesa, destruído por um incêndio em 2015, foi entregue, incluindo quatro fachadas, as esquadrias e a torre do relógio da estação da Luz. Com um brinde: o relógio voltou a funcionar.

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Mas o museu, em si, só deve ser reaberto em 2019. No incêndio, um bombeiro civil morreu.

A madeira da cobertura queimada – peroba do campo – foi reutilizada na restauração das esquadrias e fachadas. Dos 20 m³ de madeira necessários para a restauração das esquadrias, 17m³ vieram da cobertura original do prédio.

A segunda fase a ser cumprida é a reforma da cobertura. A estrutura, de zinco e importada do Peru, já está no porto de Santos.

Por fim, a última parte é o interior do museu, que passará por revisões, segundo Regina Ponte, coordenadora de museus da Secretaria de Cultura. A “facilidade de fluxo de pessoas” é um dos aspectos a aprimorar que ela destaca.

Presente à entrega, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que mesmo as áreas que não foram afetadas pelo fogo serão restauradas, por se tratar de um prédio de 117 anos.

No total, as obras vão custar R$ 65 milhões, dos quais R$ 29 milhões vêm da indenização do seguro do prédio e os R$ 36 milhões restantes são investimentos de empresas privadas por meio de renúncia fiscal.

Auditório vai reabrir com show no próximo dia 16

Consumida pelo fogo que destruiu o auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, a tapeçaria feita pela artista plástica Tomie Ohtake foi refeita à mão e recolocada nas paredes do espaço. Demorou um mês, mas agora, tanto ela quanto a Pomba, obra do escultor Alfredo Ceschiatti, colocada no foyer, estão prontas para a reabertura do local, marcada para 16 de dezembro.

O evento será um show único, em homenagem à cantora Elza Soares.

Na reforma, foi reforçada segurança do auditório: as paredes estão revestidas por gesso antichama, o número de saídas de emergência e de sprinklers (aqueles “chuveirinhos” que liberam água) aumentou. 

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