Dacordo com a última pesquisa Datafolha, publicada nesse sábado (2), a pré-candidata à Presidência de República e deputada estadual, Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), aparece com apenas 1% das intenções de voto. Mesmo assim, a gaúcha explicou que o partido «entrou para valer» na disputa e que é possível vencer. Foi o que ela respondeu durante entrevista no programa Canal Livre, apresentado na madrugada desta segunda-feira (3).
«Hoje sou pré-candidata para valer, para tentar vencer as eleições», afirmou. «Essa é a minha sétima eleição. Todas foram tidas como impossíveis de serem vencidas, mas entro nelas com a convicção de que, conversando com as pessoas, estabelecendo diálogo com elas sobre o futuro, projetos e perspectivas que a política pode ter para transformar a vida delas, é possível vencer».
A deputada estadual também comentou que é «natural» apoiar outros partidos caso a vitória não ocorra no primeiro turno. «Não há nenhum problema em pensar nessa hipótese».
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Questionada se o partido teria lançado a pré-candidatura apenas para ter a cláusula de desemprenho, Manuela explicou que o partido «sempre esteve ameaçado pela norma» [que impede ou restringe o funcionamento parlamentar ao partido que não alcançar determinado percentual de votos]. «Nossa candidatura é como a dos outros partidos. Mas o propósito é debater a crise que o Brasil vive».
A gaúcha contou ainda que o partido decidiu ter a própria candidatura – e não apoiar o PT – após o «golpe de 2016». «Neste novo ciclo que se abriu, nós interpretamos que é apropriado lançar a candidatura».
Neste primeiro bloco, a bancada também falou sobre o futuro da economia brasileira; a Reforma da Previdência e a ética na política brasileira.
Parte dois
A gaúcha explicou o que achava ser «comunista no século XXI», como foi questionada pelos jornalistas. «O mais importante é que nós acreditamos que estamos no nosso país. A direita, por exemplo, acha que pode copiar modelos de outros países», disse. «Acredito que o homem não é lobo do homem. Precisamos de oportunidades iguais».
Parte 3
No terceiro e último bloco, Manuela foi abordada sobre o ódio presente nas redes. «Vivi coisas que jamais imaginei que fossem existir. O ódio nas redes também sai para as ruas», falou.
Manuela ainda contou que irá lutar contra os ataques com propostas. «Não tenho medo. O povo brasileiro é melhor que isso.»