Os índices de mortalidade materna e infantil no Paraná vem diminuindo ano a ano e estão próximos das metas estabelecidas pelo próprio Governo do Estado e pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Entre 2010 e 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil caiu de 12,15 mortes a cada mil nascidos vivos para 10,47, quase 14% de redução. Segundo dados preliminares da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), o índice deste ano – sujeito a alterações – está em 10,3 mortes. “O objetivo para 2018 é deixar esta mortalidade em um dígito [meta do governo estadual de 2011], o que seria um número bastante satisfatório e a tendência é que aconteça”, disse o superintendente de Atenção à Saúde da Sesa, Juliano Gevaerd.
Já a mortalidade materna caiu de 65,11 mortes para 44,5 a cada 100 mil nascidos vivos de 2010 a 2016, queda de 32%. Neste ano, o dado preliminar aponta para 34 mortes – mais perto das 20 estabelecidas como meta pela ONU até 2030 no país.
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“A redução é significativa, os índices são os menores da história. Neste período, mais de 800 crianças e gestantes foram salvas devido ao Mãe Paranaense”, declarou Gevaerd.
O programa implantado em 2011 organiza o atendimento materno-infantil desde o pré-natal até o acompanhamento do crescimento das crianças. Presente em todas as 399 cidades do Estado, é responsável pelo atendimento de mais de 80% das gestantes, que recebem pelo menos sete consultas e 23 exames.
Para Gevaerd, o desafio agora é manter a queda dos índices. “Quanto menor, mais difícil reduzir. Precisamos refinar nossa ações, adotar medidas mais cirúrgicas para diminuir ainda mais os óbitos”.