Instaladas para ajudar a GCM (Guarda Civil Municipal) a combater a violência, as câmeras se mostram aliadas em São Bernardo também na zeladoria da cidade.
Elas foram as responsáveis por 86% dos flagrantes de pichações realizados pela prefeitura. Desde que a lei que pune pichadores passou a valer na cidade, em março deste ano, foram autuados 59 casos, sendo 51 deles denunciados pelas câmeras.
A cidade possui 400 delas – o maior número entre os municípios do ABC. Os equipamentos foram instalados em 2014 em locais como escolas municipais, unidades de saúde e pontos considerados estratégicos. As imagens são controladas pela Central de Monitoramento, onde cada guarda vigia, em média, até 30 delas.
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Após os registros das câmeras, a GCM vai ao local autuar o autor do vandalismo. De acordo com a prefeitura, 105 pessoas foram conduzidas à delegacia neste ano por conta de pichação, considerada crime ambiental.
A multa municipal para os casos varia de R$ 6,5 mil, para prédios públicos e privados, a R$ 16,3 mil, em patrimônios históricos e tombados. É possível trocar o valor pelo serviço de reparação ao bem vandalizado.
Entre os locais em que mais flagrantes foram realizados, estão o Centro da cidade, com 23 casos, Rudge Ramos, com 5, e Taboão, com 4 (veja mais ao lado).
Desde que a lei foi criada, a prefeitura iniciou também trabalho de pintura de prédios públicos, incluindo as paredes da parte rebaixada da avenida Lions e o prédio da Câmara de Cultura. Mas mesmo com o endurecimento da regra, as pichações são comuns na região central. Em passeio nesta semana pela rua Marechal Deodoro, a reportagem encontrou diversos prédios comerciais vandalizados, principalmente nas vias transversais.