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PAI-Serviço reduz agora transporte para trabalho em Campinas

Pouco mais de um mês depois de reclamarem de dificuldades para a marcação de viagens, usuários do PAI-Serviço (Programa de Acessibilidade Inclusiva) –  voltaram a denunciar problemas na prestação do serviço em Campinas. Desta vez, no setor responsável pelo transporte de cadeirantes para o trabalho.

Segundo depoimentos de usuários, o PAI-Serviço mudou os critérios de prestação do serviço e o transporte de cadeirantes para seus locais de trabalho deixou de ser feito diariamente.

Na verdade, está sendo feito apenas duas vezes por semana, como conta Silmara do Nascimento, que mora no Jardim Novo Campos Elíseos e trabalha numa empresa no Polo de Alta Tecnologia, na Fazenda Pau D’Álho, na região de Barão Geraldo, a cerca de 20km de distância.

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“Eles só estão passando (na casa dela) duas vezes por semana. Eu não posso ficar os outros dias sem trabalhar”, reclama ela, que diz ter conversado com a empresa sobre uma alternativa de transporte, mas não obteve sucesso.

“Eles (a empresa), até tentaram ver um ônibus de fretamento adaptado, mas o custo iria aumentar muito e eles desistiram”, disse ela.

Silmara conta que trabalha há nove anos na empresa e esta é a primeira vez que há restrições neste tipo de serviço. “Tenho amigos que trabalham no Campinas Shopping, no Centro Boldrini, Hospital Ouro Verde, CPFL e no Supermercado Enxuto, que também estão enfrentando o mesmo problema”, diz Silmara.

A Emdec se limitou a dizer que uma resolução de outubro, definiu as novas regras para a utilização do PAI-Serviço e o transporte para o trabalho foi colocado em quinto lugar. Antes, aparecem o transporte dos casos de saúde, aquele para tratamento sócio-ambiental; escolas e atividades diversas, como deslocamentos para igreja, atividades esportivas, lazer, visita a familiares, etc. Só no último trimestre, a prefeitura aplicou  R$ 3 milhões em subsídios com o PAI Serviço.   

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