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‘Liga da Justiça’ é quase desativada no RJ

A Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público Estadual, deflagrou ontem a Operação Marvel, contra acusados de integrar a maior milícia do Estado, conhecida como Liga da Justiça. Ao todo, 21 pessoas foram presas e 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O principal alvo da ação, Wellington da Silva Braga, o Didi, chefe da milícia, continua foragido.

As investigações apontam que a organização atuava em Campo Grande, Santa Cruz, Santíssimo, Paciência, chegando até os municípios de Itaguaí e Mangaratiba.

“Esse grupo continua se expandido cada vez mais, até porque não tem uma outra milícia capaz de fazer frente, e ela continua sendo a milícia mais poderosa do Rio”, disse o promotor Marcus Vinicius Leite, da Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

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As investigações apontam que os integrantes são responsáveis por sequestros, homicídios, torturas e espancamentos. Segundo o MP-RJ, as vítimas seriam pessoas que teriam se recusado a se submeter às regras impostas pela quadrilha e ofereciam risco ao funcionamento do esquema, que envolvia o monopólio da venda ilegal de água, gás de cozinha, internet e TV a cabo.

Os milicianos também roubavam e receptavam carros roubados, coagiam moradores e comerciantes a pagarem por suposta proteção e extorquiam empresários.

Além disso, os milicianos usavam empresas de terraplanagem para lavar e dar certa legalidade ao dinheiro obtido com os crimes. A quadrilha movimentou pelo menos R$ 5 milhões com o esquema nos últimos anos. 

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