Pacientes que recebem atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em Campinas estão sendo obrigados a permanecer em internação, porque a rede municipal de saúde não dispõe em número suficiente, de aparelhos de oxigênio que deveriam usar em casa.
O Metro Jornal apurou que pacientes com problemas pulmonares internados no Mário Gatti estão impedidos de sair por falta do equipamento.
O vereador Pedro Tourinho (PT), que é médico da rede, protocolou requerimento pedindo informações sobre o problema. Segundo ele, a permanência desnecessária no hospital provoca dois problemas: aumenta o risco de infecção e ocupa um leito que poderia ser entregue a pacientes em condições piores.
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A Secretaria de Saúde admitiu o problema. Por meio de nota disse que mantém contrato com uma empresa prestadora de serviço, que garante o fornecimento de 400 aparelhos de oxigenoterapia.
Diz ainda, que a cidade é uma das poucas no país a fornecer esse tipo de equipamento.
Na nota, a secretaria diz que o número previsto no contrato de R$ 3,5 milhões por ano, foi dimensionado de acordo com a demanda, no entanto, nos últimos meses, houve um aumento de aproximadamente 20% na procura pelo serviço.
O órgão diz que “parte disso” foi absorvida, mas admite que ainda há “demanda reprimida”.
Segundo a secretaria, “todos os pacientes em espera estão sendo devidamente cuidados, internados em hospitais que garantem o tratamento”
A secretaria informa ainda que está em processo de aditamento do contrato para garantir a atual demanda.
Diz, por fim, que está preparando uma nova licitação para o serviço, mas não define data para isso.