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Papa defende direito de paciente abrir mão de tratamento médico

REUTERS/Alessandro Di Meo/Pool

Em uma mensagem enviada aos participantes do “Encontro Regional Europeu”, da World Medical Association, iniciado na quinta-feira (16) no Vaticano e cujo tema é o “fim da vida”, o papa Francisco afirmou que é “moralmente lícito renunciar à aplicação de um tratamento terapêutico, ou suspendê-lo, quando o seu uso não corresponde a um critério ético e humanístico”.

“A escolha de suspender o tratamento de cura é assumir, responsavelmente, o limite da condição humana mortal, no momento em que se percebe que não há mais como enfrentar a doença” — papa Francisco

A carta de Francisco cita a declaração sobre eutanásia, de 5 de maio de 1980, e afirma que “renunciar ao tratamento médico” não significa optar pela eutanásia, a qual, segundo ele, “continua ilegal, já que propõe interromper a vida procurando a morte”.

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