As Forças Armadas do Zimbábue assumiram o poder, mas negam que seja um “golpe de Estado”. O presidente Robert Mugabe, líder do país desde 1980, está em prisão domiciliar. A primeira-dama, Grace Marufu, teria fugido para a Namíbia. A movimentação começou de madrugada, com tanques do Exército saindo para as ruas. Houve ao menos três explosões.
Os militares disseram que a manobra é uma tomada temporária do poder para “afastar e prender criminosos” no governo. As Forças Armadas tomaram a sede presidencial e prédios públicos. Também foram bloqueadas as principais vias da capital, Harare. Os militares ainda prenderam o ministro das Finanças, Ignatius Chombo.
Na semana passada, Mugabe destituiu seu vice-presidente, Emmerson Mnangagwa, acusando-o de planejar sua derrubada. Mais de cem funcionários do alto escalão do governo foram punidos por darem suporte ao vice. Com a saída de Mnangagwa, a primeira-dama, Grace, era o nome mais cotado para assumir a presidência do Zimbábue, em uma transição de poder com Mugabe.
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Segundo analistas, a tomada do poder pelos militares foi articulada por Mnangagwa, na tentativa de afastar Grace, impopular devido ao seu estilo de vida de alto padrão.