Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia ratificaram a retirada das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de sua lista de organizações terroristas.
A ex-guerrilha já havia sido «suspensa» da relação em setembro passado, no mesmo dia da assinatura do primeiro acordo de paz entre as Farc e o governo colombiano, que acabaria rejeitado em um referendo.
No entanto, a retirada definitiva do grupo da lista de organizações terroristas foi confirmada na última segunda-feira (13), durante uma reunião de chanceleres da UE em Bruxelas.
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«Esse é o ponto final de todo processo de paz: trocar as balas pelos votos, as bombas pelos argumentos. E foi dado um passo importante nessa direção, quando a União Europeia acaba de tirar as Farc da lista de terroristas», celebrou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, vencedor do Nobel da Paz em 2016, durante uma cerimônia em Lisboa, em Portugal.
Já as Farc, que agora se chamam «Força Alternativa Revolucionária do Comum», qualificaram a decisão da UE como «lógica». «Demos um salto para a política sem armas», disse o agora partido político em seu perfil no Twitter.