A atualização na planta genérica de valores; a atualização cadastral e o reajuste nos índices de correção, vão produzir uma receita extra de R$ 171 milhões à Prefeitura de Campinas apenas com a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) em 2018.
A projeção foi feita ontem pelo secretário de Finanças, Tarcísio Cintra, em audiência na Câmara que discutiu o Orçamento para o ano que vem.
A expectativa de arrecadação com o imposto no ano que vem é de R$ 733 milhões. Em 2017, a previsão de receita direta com o IPTU deve atingir o máximo de R$ 562 milhões.
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Cintra lembra que o valor pode ser ainda maior, se forem contabilizados multas e juros a serem cobrados do imposto em atraso e com os juros e multas dos que forem inscritos na dívida ativa. Neste caso, o valor pode chegar a R$ 810 milhões – o equivalente a R$ 248 milhões a mais.
O orçamento previsto para o ano que vem é de R$ 5,7 bilhões. Destes, R$ 5,1 da administração direta. Só com impostos e taxas, a previsão de é de receita de R$ 2,3 bilhões.
O orçamento 2018 é 5,7% superior ao praticado este ano, o que demonstra uma aposta do Executivo na melhoria da economia.
O secretário admite que a arrecadação melhorou nos últimos meses. Lembra, por exemplo, que o ISS (Imposto Sobre Serviços), cresceu 9% e o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) subiu 5,69%.
“O problema é que esse crescimento está sobre uma base muito ruim dos anos anteriores”, argumenta. “Além disso, as receitas de repasses da União, estão em níveis praticamente iguais a deste ano”, acrescentou.
Por conta disso, ele mantém a expectativa de frustração de receita este ano, na casa dos 20% e deve fechar o ano com um deficit de cerca de R$ 250 milhões