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Empresa produz camisetas em luta por causas sociais

Criada inicialmente como um projeto piloto em 2014, a marca Moko volta seus trabalhos para a transformação social de várias realidades. Seus primeiros passos foram com o lançamento de camisetas com estampas ligadas a diferentes causas, desde mulheres vítimas de violência doméstica à inclusão de deficientes.

Tendo como ponto de partida o impacto social, a empresa já fez parceria com aproximadamente 40 instituições, transformando a luta pelas causas em estampas feitas com diversas técnicas e em parcerias com artistas curitibanos.

Um exemplo desta ação é a coleção de camisetas “Use Inclusão”, composta por seis estampas diferentes, cada uma ligada à uma causa ou a um tipo de deficiência. São elas: o autismo, a síndrome de Down, a deficiência visual, a auditiva, o preconceito e os cadeirantes (leia mais abaixo).

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O diretor geral da Moko, Fernando Kuwahara, explicou ao Metro Jornal a função do negócio. “A Moko é uma empresa social, ela já nasceu assim, com o objetivo de promover uma transformação social. Uma empresa normal existe para gerar lucro, e o resultado é o que mais importa. Na empresa social, o que mais importa é o impacto que a empresa gera na sociedade, e nós já nascemos disso”.

Fernando também explica a ideia por trás da venda de camisetas como ferramenta para transformação social. “Quem compra o nosso produto não está comprando só uma estampa legal, ele está comprando o que está por trás disso, a história de cada uma das estampas com que trabalhos. O que a gente faz é transformar as causas em algo legal para que as pessoas vistam. Quando você compra uma camiseta, gosta da estampa e dela em si, você já está fazendo algo por você. Então, o que fizemos foi somar isso ao benefício social que é gerado”.

Há três anos no mercado, a Moko incentiva a criatividade e a inclusão de crianças em situação de vulnerabilidade, dando apoio financeiro às instituições de projetos sociais, que, no final das contas, são quem de fato lucra e se beneficia.

Use Inclusão

Vários artistas foram convidados para fazer as estampas da coleção “Use Inclusão”. Catenzaro desenvolveu a frase “Amor para Down e Vender” para a sua camiseta. Já o artista Diesko mostra em sua peça que o mundo por trás do autismo é muitas vezes novo e muito à frente do nosso.

Na estampa da camiseta de deficiência auditiva, Sandra Kocche bolou a frase “Só não precisa gritar”. Para a visual, a artista Nani Silveira desenvolveu, em braile,  a frase “o amor é cego”. Já Rickli Neto estampou a mensagem “O mundo seria meu se não fosse o seu degrau”, na peça referente aos cadeirantes.  O artista Eduardo Milek diz: “Não aceito o seu preconceito”, na camiseta que se manifesta contra esse tipo de discriminação.

Uma outra linha de trabalho da empresa, o “Projeto Moko” realiza oficinas criativas com crianças afastadas das famílias e abrigadas em casas lares, de modo a lançar um tema e uma técnica e transformar isso em estampas.

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