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Para polícia, comandante da PM do Rio foi vítima de latrocínio

Peritos da Divisão de Homicídios fizeram nesta quinta-feira a simulação da morte do comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar (Méier), coronel Luiz Gustavo Teixeira, na esquina das ruas Lins de Vasconcelos com Hemengarda, no Méier, na zona norte. Ele foi assassinado  no dia 26 de outubro, atingido com um tiro no peito. 

Todas as testemunhas participaram da reconstituição, entre elas o cabo Ney Filho, que dirigia o carro em que o coronel estava, e foi atingido na perna. Quatro homens em um carro Audi abordaram o veículo em que estavam os policiais. Os criminosos conseguiram escapar com apoio de um quinto bandido, que estava em uma moto.

A Divisão de Homicídios continua trabalhando com a hipótese de que o comandante foi vítima de latrocínio. De acordo com o titular da DH, o delegado Fábio Cardoso, a principal linha de investigação é que eles tenham reagido a uma tentativa de assalto. Entre os que estiveram na reprodução simulada estava um motociclista que inicialmente foi considerado como suspeito. No entanto, ele foi liberado, pois já havia se apresentado como vítima dos criminosos. Para a DH, o coronel sequer teve tempo de reagir e foi morto porque os bandidos o identificaram como policial, já que ele estava fardado.

O único criminoso identificado até agora é Matheus do Espírito Santo Severiano, 22 anos, que está foragido. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas há menos de um ano, após um confronto entre agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil e bandidos do complexo de favelas do Lins. Em maio, “Cheiroso”, como é conhecido, foi solto pela Justiça para responder em liberdade.   

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