Uma família do Rio de Janeiro não consegue enterrar um recém-nascido porque os funcionários do hospital não sabem onde está o corpo do bebê. A unidade de saúde disse que lamenta o episódio e instaurou uma sindicância interna, para investigar o que aconteceu.
A família teve, inclusive, que cancelar o velório e o sepultamento do bebê após o desaparecimento do corpo. O menino nasceu morto após a mãe sentir fortes dores no fim de semana.
Wanderson Nunes, pai do bebê, alega que, de acordo com o que ouviu do hospital, o corpo do filho foi jogado fora ou enviado para outra funerária. Ele, inclusive, já está com a certidão de óbito do menino em mãos.
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Rayane Araújo da Silva Bezerra, de 21 anos, estava grávida de cinco meses. Ela foi internada no sábado e passou por cirurgia no dia seguinte.
No hospital, Rayane foi informada que o coração do bebê havia parado de bater. Ela, então, precisou tomar remédios para expelir a criança, que se chamaria Kelvin.
A família, ainda sem saber do desaparecimento do corpo, estava reunida no cemitério da Ilha do Governador para o sepultamento. O bebê era o primeiro filho do casal.
Só nesta terça-feira (7), depois da mãe receber alta, os parentes descobriram que havia algo errado. Segundo Carine Silva, tia do bebê, eles aguardavam por respostas desde 9h, mas só às 15h é que o hospital retornou à família.
O corpo do bebê foi visto somente uma vez, logo após a cirurgia de retirada do útero. O Hospital Pasteur, no Meier, onde tudo aconteceu, emitiu uma nota dizendo que instaurou uma investigação interna.
No documento, não há carimbo ou assinatura. Diretores, médicos e enfermeiros serão ouvidos pela polícia, que registrou o caso como ocultação de cadáver.
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