O juiz Sérgio Moro marca para fevereiro de 2018 as primeiras audiências do processo que acusa o ex-presidente Lula de receber vantagens indevidas da OAS e da Odebrecht por meio de um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo.
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Os depoimentos de testemunhas de acusação serão tomados nos dias 05 e 07 de fevereiro. Sete pessoas serão ouvidas nestas datas.
A maioria dos indicados pelo Ministério Público Federal é delator da Lava Jato. Entre eles estão o casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura e os empresários Milton e Salim Schahin.
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Nesta ação penal, Lula é acusado de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, os recursos vieram de sete contratos firmados entre as empreiteiras OAS e Odebrecht e a Petrobras.
A defesa de Lula nega todas as acusações e diz que «não existe qualquer elemento mínimo que permita cogitar que Lula praticou qualquer dos crimes indicados pelo órgão acusador». Os advogados também alegam que a força-tarefa da Lava Jato não indicou qualquer ato de ofício de Lula, enquanto presidente de República, que pudesse ter relação com os contratos e as supostas vantagens recebidas por ele.
A ação penal sobre o sítio de Atibaia é o terceiro processo contra Lula nas mãos do juiz Sérgio Moro. O magistrado já condenou o ex-presidente a nove anos e meio de prisão no caso do tríplex no Guarujá, em que Lula recorre ao TRF-4. Já o processo relacionado a compra de um terreno para a construção da sede do Instituto Lula pela Odebrecht está em fase final.
Todos os réus já prestaram depoimento e agora a ação na etapa de diligências complementares.