O Ministério Público de São Paulo arquivou a representação do Partido dos Trabalhadores em relação às viagens do prefeito João Doria (PSDB). Na decisão, o promotor Marcelo Milani ressalta que «nada demonstra atitude arbitrária, nem indícios de dolo ou má-fé».
O documento informa, conforme levantamento apresentado pela defesa, que todas as despesas são custeadas pelo prefeito. O promotor esclarece que a agenda de Doria deve ser pública e fiscalizada, mas o chefe do Executivo é agente político, com jornada diferenciada, uma vez que «é prefeito em todos os momentos».
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Com diagnóstico de que precisa melhorar a imagem entre os paulistanos, de olho em 2018, Doria afirmou que vai reduzir o ritmo de viagens pelo Brasil e que deve «focar na periferia» nos próximos meses.
Doria ainda tem cinco viagens nos próximos dois meses para o Norte e o Nordeste, e pretende cumpri-las. Mas deixará de buscar novas saídas até o fim de ano. O alto número de deslocamentos – o prefeito viajou, na média, em um de cada cinco dias de seu mandato – também é alvo de críticas.