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Passam de 390 casos de assédio em transportes em SP

Cartaz de campanha que estimula denúncia Divulgação

Um homem de 70 anos foi acusado nesta quinta-feira de se sentar ao lado de uma mulher em um ônibus no Jabaquara (zona sul) e começar a se masturbar. Os passageiros viram e ele foi levado à delegacia, onde foi indiciado por violação sexual mediante fraude. Deve passar hoje por audiência de custódia. Ele negou o ato.

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Com esse e os três de quarta-feira, são ao menos 392 registros de assédio sexual  neste ano em meios de transporte – ônibus, metrô e trens – na Grande São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com a pasta, entre esses há casos de importunação ofensiva ao pudor, ato obsceno, assédio sexual, violência sexual mediante fraude, corrupção de menores e estupro.

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Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que aproximadamente 5,2 milhões de mulheres acima de 16 anos sofreu algum tipo de assédio em transporte público no país no ano passado. “A subnotificação oficial nesse tipo de caso é enorme”, disse Samira Bueno, diretora-executiva.

Para estimular as vítimas a denunciar as agressões, desde o mês passado cerca de 15 entidades estão promovendo uma campanha para combater o assédio no transporte público. Agressores passarão por palestras a partir de outubro.  

Acusado fica preso

A juíza Renata Carolina Casimiro Braga decretou ontem a prisão preventiva de Rafael Anselmo Lopes, 31 anos, acusado de agredir sexualmente uma mulher em um ônibus na zona norte na quarta-feira. 

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