O congelamento da tarifa básica dos ônibus municipais, trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô em R$ 3,80 não trouxe mais passageiros para o transporte público da capital paulista.
De janeiro a julho do ano passado, 2,752 bilhões de pessoas viajaram nos três modais. No mesmo período neste ano – sem o aumento da tarifa, ao contrário do esperado reajuste –, o volume de passageiros subiu só 0,5%, passando para 2,765 bilhões.
As variações individuais indicam, de acordo com as companhias, que houve estabilidade, já que a queda foi de 1,3% no Metrô e os aumentos de 0,7% na CPTM e de 1,1% nos ônibus.
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Mestre em engenharia de transportes pela USP (Universidade de São Paulo), Horácio Figueira afirmou que, na maioria dos casos, aumentos e congelamentos não ‘movimentam’ os dois extremos do público: os que dependem exclusivamente do transporte público continuam viajando nos ônibus e nos trens e os que só utilizam o transportes individual não fazem a migração independentemente do preço.
“Essa estabilidade deve até ser comemorada, pois num cenário de desemprego, o natural era que houvesse queda”, afirmou.