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Aplicativos de transporte pagarão até R$ 0,08 por km em Curitiba

Prosseguindo com o processo de regulamentação dos aplicativos de transporte na cidade, a prefeitura de Curitiba divulgou ontem os “preços públicos” a serem cobrados junto às empresas.

Os valores das cobranças vão diminuindo à medida em que as viagens fiquem mais longas – para  os trajetos de 0 a 5 quilômetros, o custo é de 8 centavos por quilômetro; o preço cai para 5 centavos para rotas de 5,01 e 10 quilômetros; e se reduz a 3 centavos para trajetos acima de 10 quilômetros. Fazendo as contas, uma corrida de 10 quilômetros ganhará um sobrepreço de 30 centavos. Já uma corrida de 5 km pagará 40 centavos a mais.

Segundo a resolução  da prefeitura, o “preço público cobrado decorre da utilização intensiva e lucrativa da infraestrutura pública pelos agentes privados”.

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Foram usados critérios como o custo para manter ruas, custos da emissão de carbono e os custos de projetos de mobilidade urbana.

A prefeitura ainda fez uma estimativa de quantos carros há hoje circulando por aplicativos (em torno de 12 mil) e quanto eles rodam por dia, 150 quilômetros. As empresas não divulgam os números e só depois do começo do cadastramento haverá dados concretos. Eles poderão, inclusive, ter impacto no preço público cobrado.

Emplacamento

Uma das críticas das empresas sobre as novas regras é a exigência de que os carros tenham placa da Curitiba. Agora, o município deu prazo de um ano para as empresas se adaptarem à exigência.

Empresas.

Em nota, a Uber disse que “o preço público regressivo, que diminui conforme aumenta o tamanho das viagens, acompanha a flexibilidade da plataforma da Uber e pode se tornar um modo ideal de cobrança – embora o preço definido seja mais alto, proporcionalmente, em relação às cidades que já possuem regulamentação para o serviço prestado pelos motoristas parceiros da plataforma”. Ainda de acordo com a nota da empresa “o impacto dessa cobrança ainda está sendo avaliado pela Uber, mas quando entrar em vigor será informada aos usuários e parceiros a cada viagem”.

A Cabify também avalia os impactos da medida, mas não deu resposta até o fechamento da edição.

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