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‘Bafômetro’ do diabetes começa a ser testado no interior de São Paulo

Sensores feitos de cerâmica, papel e plástico Divulgação

A “picadinha” no dedo para medição do nível de glicose no sangue, realidade diária na vida de quem tem diabetes, está com os dias contados e pode dar lugar a um simples sopro, de acordo com o projeto que está sendo desenvolvido por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo).

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Trata-se de uma espécie de “bafômetro” que, por meio do sopro em um sensor, identifica o índice de glicemia da pessoa.

O teste, portanto, é feito de maneira totalmente não invasiva, analisando as moléculas que são exaladas pela respiração do paciente.

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O professor de Química da Unesp Diogo Volanti, o mestrando Tarcísio Perfecto e a doutoranda Cecilia Zito são responsáveis pelo desenvolvimento do equipamento, que teve início há dois anos.

“Os sensores são feitos de material descartável e barato e poderão ser utilizados por qualquer paciente, em casa”, afirma Volanti.

O professor também explica que a eficácia do “bafômetro” já foi comprovada em testes de laboratório, que simulam as condições reais da respiração humana.

As próximas fases da pesquisa são os testes clínicos e a transformação do equipamento em algo portátil, o que, segundo Volanti, deve levar cerca de três anos. Depois dessas etapas, o método poderá ser levado para produção e comercialização. 

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