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Com variações no preço dos combustíveis, motoristas preferem abastecer ‘de pingadinho’

Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

As recentes variações no preço dos combustíveis já provocaram uma mudança de comportamento dos motoristas em São Paulo. O sobe e desce tem dois motivos:

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O primeiro é o aumento de impostos que o governo federal anunciou na semana passada, que foi suspenso por uma liminar da Justiça e depois voltou a valer.

Assim que a elevação foi determinada, o preço da gasolina subiu, em média, 12% nos postos de São Paulo. Acontece que na terça-feira um ajuste pra baixo anunciado pela Petrobras mexeu de novo nos valores.

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Foi mais uma alteração pontual decorrente da política de preços que vincula os valores à variação da taxa de câmbio e do petróleo no mercado internacional.

Resultado: motoristas perderam um pouco a referência e, como os preços são livres e cada posto cobra o que quer, passaram a abastecer menos e pesquisar mais.

Ou seja, em vez de encher o tanque, muita tem preferido colocar “de pingadinho” – R$20 ou R$ 30 – e esperar as melhores oportunidades.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes de São Paulo, só em julho, o preço dos combustíveis mudou mais de 20 vezes.

Por isso, para o presidente do Sincopetro, é natural que o motorista se sinta meio perdido mesmo. Segundo a ANP, o preço médio da gasolina na cidade de São Paulo é de R$ 3,14 e do etanol, R$ 2,12.

Circulando pela cidade, a nossa reportagem observou que a variação no valor do etanol, por exemplo, pode chegar a R$ 0,60 centavos e, no caso da gasolina, a R$ 1.

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