O furto de cabos e outros acessórios de semáforos cresceram 24% em São Paulo neste ano. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 337 casos deste tipo, entre janeiro e maio.
O aumento do vandalismo e as falhas de sinalização têm piorado o trânsito da cidade e colocado em risco a vida de motoristas e pedestres. Semáforos apagados, um vai e vem de veículos e buzinas, muitas buzinas a toda hora.
Assim é o cruzamento da avenida Rio Branco com a rua dos Gusmões, na República. A cozinheira Lucimar Fernandes é obrigada a se aventurar por ali com a filha, de 5 anos, diariamente para levá-la ao colégio.
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A explicação para dezenas de semáforos ficarem apagados no centro é feita por comerciantes. Segundo a CET, neste ano foram mais de 20 quilômetros de cabos furtados na cidade.
O consultor em engenharia urbana Luis Célio Botura afirmou que um furto de fio em um cruzamento pode afetar pelo menos seis semáforos da região, por interromper o fornecimento de energia.
Ele sugere que sejam adotadas novas tecnologias para melhorar o funcionamento desses equipamentos.
Em nota, a CET informou que mantém conversas frequentes com a Secretaria da Segurança Pública, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana para medidas que combatam este tipo de crime. Sobre os semáforos quebrados na avenida Rio Branco, a companhia declara que aguarda a reposição dos cabos furtados. Porém não informou prazo para a finalização do serviço.
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