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Moradores restauram capela abandonada em Campinas

Capela já teve casamentos e batismos de campineiros | luciano claudino/código 19

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Moradores do Campo Grande estão restaurando, com recursos próprios e ajuda de voluntários, a Capela de Santo Antônio, próxima à avenida John Boyd Dunlop.

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Construída há cerca de 100 anos e hoje abandonada, deveria ser considerada parte do patrimônio histórico do distrito, motivo pelo qual merece ser tombada, segundo um dos líderes dos representantes do movimento, Cecílio Martins.

No domingo passado, um grupo de moradores começou o processo de limpeza e restauro do local. Eles disseram que irão reconstruir as paredes e pintar o imóvel. Não há prazo para o início da restauração.

O microempreendedor Ivan de Souza Neto, um dos responsáveis pela restauração, diz que o objetivo maior é conseguir o tombamento do prédio junto ao Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas). Para isso, eles estão reunindo documentos que comprovem a histórica da construção.

“Foi construída mais ou menos em 1915, quando moradores da região queriam participar da atividade católica do município sem precisar ir até o centro. Nas primeiras décadas do século, foram realizadas missas, batismos e até casamentos lá”, explica ele.

A partir da reunião de documentos e da restauração feita por integrantes do movimento – que já retiraram boa parte do matagal que invadia o entorno e o interior da capela – o plano é apresentar a coleta ao Condepacc e tombar o local, de acordo com o morador do Campo Grande Cecílio Martins, precursor do movimento de restauro e tombamento.

“Apesar de, ao longo dos anos o acesso ter ficado mais difícil e a área ter se urbanizado, essa capela tem história e é importante para o Campo Grande”, conclui Neto.

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Tombamento

De acordo com o site da prefeitura, Campinas tem 92 patrimônios tombados, sendo três capelas: a Capela de Nossa Senhora da Boa Morte, a da Hípica e a de Santa Cruz (que fica na Praça XV de novembro.

  Outras 92 construções estão em estudo de tombamento na cidade. O movimento de restauro da Capela de Santo Antônio diz que ainda não entrou com o processo no Condepacc por que ainda está reunindo documentação sobre o imóvel.  

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