O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), enviou nesta quarta-feira à Câmara pedido para reduzir seu próprio salário. Ele recebe atualmente R$ 30.625,77, valor reajustado em abril do ano passado, quando teve aumento de 19,61%.
A proposta do tucano solicita nulidade ao acréscimo. Assim, o subsídio mensal voltaria a ser de R$ 25.604,69. A medida seria retroativa. Os valores adicionais que foram concedidos ao atual chefe do Executivo, de janeiro até maio, seriam devolvidos aos cofres do tesouro municipal.
De acordo com a prefeitura, o projeto deve ser votado pelos vereadores na próxima semana.
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A justificativa de Morando para a ação é a necessidade de economia do dinheiro público. Caso seja aprovado pela maioria dos parlamentares, a redução vai gerar economia de R$ 5.021,08 por mês, total de R$ 300 mil ao longo do mandato (considerando 13º salário e férias). Ainda não está claro se os salários dos secretários e vice-prefeito também serão reajustados.
Atualmente, o subsídio de Morando é o maior entre os prefeitos da região. Em Santo André, Paulinho Serra (PSDB) recebe R$ 27,2 mil e José Auricchio Júnior (PSDB), em São Caetano, R$ 20 mil.