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Por causa da greve geral, SP não terá rodízio amanhã

Por Metro Jornal com BandNews FM

 

Prepare-se para um dia atribulado nesta sexta-feira na capital paulista.  A soma de greve geral – na qual devem parar metroviários, motoristas e cobradores de ônibus e ferroviários por 24 horas, a partir da 0h desta sexta-feira – mais saída para fim de semana prolongado, com o feriado da segunda-feira promete travar o trânsito, se se concretizar.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) determinou que o rodízio de veículos e a Zona Azul estarão suspensos nesta sexta-feira a capital paulista, segundo o secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda. De acordo com ele, os radares espalhados pela cidade já estarão programados para não multar.

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As faixas de ônibus poderão ser usadas por todos os motoristas, enquanto os corredores estarão livres apenas para o transporte escolar e para carros com duas ou mais pessoas.

Avelleda diz que o ideal é que as pessoas tentem se deslocar a pé ou de bicicletas e por viagens compartilhadas. A Prefeitura e a SPTrans estão tentando uma liminar na justiça que obrigue os sindicatos a não paralisarem os serviços nesta sexta-feira.

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Para ajudar na organização do trânsito o secretário garante que 100% do efetivo da CET estará operando normalmente.

Além disso, professores das redes municipal, estadual e privada também devem parar –nesse último caso, o movimento deve ocorrer em cerca de 60 escolas. Bancários também anunciaram adesão à greve geral, que visa protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista, num movimento que deve ser realizado por todo o país.

Servidores da saúde também declaram apoio ao movimento, o que pode resultar em funcionamento parcial ou mesmo fechamento de unidades de saúde.

No caso dos transportes sobre trilhos, o Estado de São Paulo obteve liminar pata manter o serviço e impedir que a greve seja realizada, sob pena de multa de R$ 937 mil aos sindicatos (leia abaixo).

Mesmo ameaçados de ficarem sem o salário de sexta-feira, os servidores municipais mantiveram a decisão de aderir à greve. Na quarta-feira, o prefeito João Doria (PSDB) postou vídeo em redes sociais dizendo que os servidores que forem trabalhar poderão fazê-lo usando carros de aplicativo de transporte.

Concentrações

Diferentemente de outros movimentos de protesto, esse não deve concentrar atos na avenida Paulista.

O trajeto a ser evitado por quem não quer se encontrar com os manifestantes, que discutiram é o centro, no meio da tarde, e Pinheiros (zona oeste), no fim dela.

Às 15h, dirigentes da Força Sindical marcaram um ato para a rua Santa Ifigênia, em frente à sede do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Para o mesmo horário, os professores municipais convocam protesto na frente da prefeitura, no viaduto do Chá, onde devem decidir se vão aderir a algum movimento maior.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), por sua vez,  convoca um ato a partir das 17h no largo da Batata, em Pinheiros, de onde pretende caminhar até a casa do presidente Michel Temer.

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