Desde o dia 21 de novembro, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vem fazendo o reembolso dos cartões de papel da Zona Azul, que não valerão mais a partir do próximo dia 5. No entanto, quem chega ao prédio da empresa, na rua Senador Feijó (centro), se surpreende: o valor é devolvido apenas em forma de crédito nos aplicativos credenciados.
“Vim até aqui achando que conseguiria recuperar o dinheiro. Aliás, eu e todo mundo que estava na sala”, conta o instalador de câmeras Douglas de Jesus, de 23 anos, que nunca utilizou os aplicativos e que recuperou sete talões de Zona Azul em créditos digitais.
A psicóloga Eliane Rodrigues, de 64 anos, também esperava receber o valor de seus nove talões em espécie. “Da última vez que precisei trocar meus cartões, a CET devolveu em dinheiro. Aceitei os créditos para não perder tudo o que gastei, mas eu nunca usei o aplicativo. Nem sei mexer muito bem no celular”, fala.
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A CET confirmou que os motoristas que ainda têm cartões em papel da Zona Azul serão reembolsados em créditos digitais. A reportagem do Metro Jornal questionou sobre como seria feito o ressarcimento em caso de pessoas que não têm smartphone, mas a empresa não se pronunciou.
Mais de 705 motoristas foram reembolsados, com mais de 6.150 créditos digitais.
A Zona Azul Digital passou a funcionar na cidade em julho e está disponível em quatro plataformas: os aplicativos Estacionamento Eletrônico, Digipare, Vaga Inteligente e Zona Azul Fácil SP.
É possível adquirir os créditos em pontos físicos, que funcionam em estabelecimentos comerciais.