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Festas e álcool são suspensos nos prédios da Medicina na USP

Festas e álcool no campus da Faculdade de Medicina da USP estão proibidos por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira pelo diretor da faculdade, José Otávio Costa Auler Júnior, após reunião da congregação da faculdade, e integra uma série de medidas tomadas após denúncias de abusos sexuais, racismo e homofobia na faculdade.

“Nós estabelecemos a proibição do álcool e das festas até uma regulamentação. Todo álcool está absolutamente proibido, incluindo na recepção dos calouros. O tempo não é determinado. Pode demorar meses, anos, ainda não sabemos”, disse o diretor.

O anúncio contraria o que havia dito na semana passada o presidente da comissão de direitos humanos da faculdade, Milton Martins. De acordo com ele, a “proibição de festas só aliviaria a responsabilidade da diretoria, mas não resolveria o problema do consumo de álcool entre os jovens”.

Auler Júnior reconheceu que ocorreram três casos de estupro e um de racismo no campus da Medicina. O MP (Ministério Público) investiga oito casos. Além deles, mais quatro vieram à tona em nova audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na terça. Dois deles teriam ocorrido no campus de Ribeirão Preto.

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