O marido Antônio Marcos com foto de Mariana | Robson Ventura/Folhapress
ANÚNCIO
A família de uma gestante que morreu neste domingo no Hospital Geral do Grajaú, na zona sul, acusa a instituição de negligência.
Mariana Alves dos Santos tinha 18 anos e estava grávida de nove meses. Ela se sentiu mal na madrugada de sábado, e procurou o hospital com uma crise de bronquite. Segundo seu marido, Mariana relatou ao obstetra sentir muitas dores nas pernas e nas costas.
Recomendado:
Resultado da Lotofácil 3100: confira os 15 números que valem R$ 6 milhões
Justiça do RJ acata denúncia contra três pessoas por ataque de pitbulls a escritora Roseana Murray
Padrinho de casamento é achado morto no RS; ele se despediu da família em áudio: “Só por Deus”
Depois de realizar exames de urina e sangue, a equipe informou ao casal que Mariana estava com pressão alta. O médico prescreveu o medicamento Visken e liberou a paciente. Segundo a família, após tomar a medicação, Mariana começou a sentir fortes dores no peito. Levada novamente ao hospital em estado grave, ela não resistiu. O bebê também morreu. O caso foi registrado no 1010 DP (Jardim Imbuias) como morte suspeita. A polícia abriu um inquérito e vai ouvir os familiares da vítima.
Outro lado
A direção do hospital afirma que a paciente foi atendida no sábado com queixa de dores no ventre e pressão alta e não relatou nenhum problema respiratório. Ela teve alta às 3h de domingo, com pressão estabilizada e plenas condições de ir para casa. Às 7h24, voltou à unidade, encaminhada pela AMA, já em estado gravíssimo, e foi levada para a sala de emergência para reanimação e realização do parto. No momento em que realizou a cesárea, a equipe médica constatou o descolamento da placenta e o óbito do bebê.
O hospital lamenta a perda da família e se coloca à disposição para quaisquer esclarecimentos.